Mais do que palavras é tudo que posso dizer no momento. Embora as palavras não são suficientes para sempre experessar tudo que você quer que aconteça com você.
As sensações e os atos não consiguimos traduzí-los corretamente pela ausência que os mesmos possuem.
Bom, e por falar em sentimento, o que melhor traduz meu pensamento no momento seria a Desintegração da Persistência da Memória.Seria muito bom. Minha memória simplesmente desintegraria e não me faria pensar no que estou pensando e nem nas coisas que não te deixam em paz e de boa.
Muitas mágoas, corações partidos, pessoas indesejadas, saudades, paixões, e tudo aquilo que não lhe é bom vir à sua mente. Você não será assaltado numa madrugada de domingo para segunda a ficar pensando em alguém que nesse momento está em qualquer outro lugar do que seu lado. Quando tudo que você mais quer é esse olhar profundo e aquele sorriso que te faz ficar com mais vontade de agarrá-lo. Então, nada melhor que sua memória de desintegrar.
Os sofrimentos serão amenizados e muita coisa diminuida. Mas, ao mesmo tempo isso seria ruim pois você não teria as memória maravlihosas que te fizeram melhor, ótimo. Mémórias essas que te fazem continuar quando você quer desistir. Então o processo de memórias e lembranças não é tão ruim assim. Há seus prós e contras. Sempre há. Por isso o universo é dualista!!
A foto que achei mais convincente sobre o que sinto segue abaixo. Um quadro de Salvador Dali: A Desintegração da Persistência da Memória:
"Essa foto de Dali, do surrealismo, é muito cabível com a situação atual. Não sei porque, mas é!!!
Uma Frase que Dali cita sobre esse quadro é: "A diferença entre as lembranças falsas e verdadeiras é a mesma das jóias: as falsas sempre aparentam ser as mais reais, as mais brilhantes.
Porque será que aquilo que não é verdadeiro pareçe ser melhor. Mas, por causa disso acaba muito rápido ou fica vazio e sem conteúdo, vida e continuidade.
Mas, tudo passa e com o tempo tudo se resolve.
Da figura e sua análise temos o seguinte estudo:
Os relógios amolecidos contrastam com a racionalidade humana de controlar o tempo e de registrar a memória;
A figura central lembra um auto-retrato " embrionário";
O relógio sobre o quadrado pareçe o mapa da África;
Os galhos, como apoio de madeira: espécie de símbolo da bengala;
A precisão do três relógios, que, derretidos, marcam a mesma hora, são como um simbolo de resitência diante da desintegração do tempo.
bom, talves seja essa resistência que me encontro na atual situação. Mas o detalhe de tudo é que, sabendo que vai pasar de novo, eu não queria saber que vai acabar e passar, como todos os outros.
Mas, vamos vivendo com minha memória me fazendo pensar na vida e no que/quem quero ter.
Bom dia a todos!!! E uma ótima semana. Que com certeza terei!!.
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